Por que os produtores rurais adotam e abortam a participação no Modelo de Excelência da Gestão (MEG) em suas propriedades?
DOI:
https://doi.org/10.21674/2448-0479.51.48-56Keywords:
administração rural, agronegócio, qualidadeAbstract
No cenário da agropecuária brasileira há uma competitividade de mercado, a qual exige do produtor rural organização e eficiência em sua propriedade. É interessante encarar as médias e grandes propriedades rurais como uma empresa. E como tal, adotar uma ferramenta de gestão que auxilie o produtor rural a gerenciar o seu negócio, buscando vantagens no mercado e gerando maior rentabilidade. O Brasil tem a sua base econômica na agropecuária. Portanto, é de grande importância pesquisar os motivos pelos quais os produtores rurais adotam e, em seguida, abortam a utilização do Modelo de Excelência em Gestão (MEG) em suas propriedades. Também devido à necessidade de o produtor rural ter em sua propriedade instrumentos de gestão adequado a cada setor da mesma. O objetivo principal deste trabalho é analisar qualitativamente os motivos pelos quais os produtores rurais adotam e abortam o MEG em suas propriedades. A presente pesquisa foi realizada através de estudo de caso exploratório descritivo na Agropecuária Renato Arns e Ruviaro Agropecuária, que foram escolhidas por possuírem o Termo de Adesão do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) e estarem inativas nas autoavaliações do Sistema de Avalição da Gestão (SAG) nos anos de 2014 a 2017, todas já participaram dos SAG’s dos anos anteriores. Os resultados da pesquisa mostraram que as agropecuárias adotaram o MEG em busca de melhores resultados nos processos gerenciais a fim de diminuir os custos, aumentar a produtividade e, consequentemente, aumentar a rentabilidade das mesmas. Concluiu-se ainda que o principal benefício dos produtores rurais utilizarem o programa em suas propriedades rurais é terem uma visão sistêmica da gestão organizacional. Quanto ao fato de abortarem as atividades do programa, os motivos foram diferentes, sendo uma por motivo de encerramento das atividades no Brasil, enquanto que a outra, por não conseguir dar prioridade ao programa, não alcançou os resultados esperados e acabou abandonando o mesmo.
Downloads
References
ARAÚJO, Massilon. J. Fundamentos do Agronegócio. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
BATALHA, Mario. Otavio. et al. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2001.
COELHO, Carlos Nayro. Os Caminhos do Agronegócio Brasileiro. Disponível em: <http://www.mre.gov.br> e Acesso em 03/09/2017.
HUNGER, J. David. et. al. Gestão Estratégica Princípios e Práti-cas. 2. ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2002.
LIMA, Arlindo Prestes. et al. Administração da Unidade de Produ-ção Familiar. Ijuí: Unijuí, 2001.
MAPA. A Agropecuária Brasileira Contribui Para o Fortalecimento da Nossa Economia, 2017 Disponível em:< http://www.agricultura.gov.br/agromais > e Acesso em 17/05/2017.
MARION, José Carlos. et al. Contabilidade Rural. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
PGQP. O que é o PGQP?, 2017 Disponível em:< http://www.qualidade-rs.org.br/mbc/pgqp > e Acesso em 13/04/2016 e 11/05/2017.
PORTAL DO AGRONEGÓCIO. CNA Destaca Potencial de Diversifi-cação nos Produtos do Agronegócio Brasileiro, 2017 Disponivel em http://www.portaldoagronegocio.com.br > e Acesso em 03/09/2017.
ROESCH, Silvia Maria Azevedo. et. Al. Projetos de Estágios e de Pesquisa em Administração. 3º edição. São Paulo: Atlas, 2006.
SOUZA, et al. Administração da Fazenda. São Paulo: Globo, 1990.
TAVARES, Mauro. Gestão Estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.
ZUIN, Luis Fernando Soares. et. al. Economia e Gestão dos Negó-cios Agroalimentares. 3. ed. São Paulo: Pioneira Thomsom. 2005.
ZYLBERSZTAJN, Décio. et. al. Economia e Gestão dos Negócios Agroalimentares. 3. ed. São Paulo: Pioneira Thomsom, 2005.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A reprodução total dos artigos da Revista em outros meios de comunicação eletrônicos de uso livre é permitida de acordo com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.