Indústria 4.0 na auto-organização dos sistemas produtivos
DOI:
https://doi.org/10.21674/2448-0479.43.525-538Palabras clave:
auto-organização, multiagente, indústria 4.0, manufatura, produçãoResumen
Os requisitos de manufatura industrial apontam uma necessidade de reconfiguração e reprogramação do fluxo de processo, a fim de atender modificações no produto com as mudanças dos requisitos de mercado. Estas mudanças implicam em alterações no processo de fabricação, o que, em muitos casos, significa alterar o leiaute, reprogramar controladores, modificar acoplamentos e interfaceamentos, entre outros. As premissas da Indústria 4.0 trazem conceitos de modularização, orientação a serviços e adaptação em tempo real, o que dá ao processo produtivo as características de auto-organização, concedendo mais autonomia, para se autogerenciar e que permitam uma troca rápida de funcionalidades passam a serem desejados em um ambiente de manufatura, onde os sistemas convencionais com programação centralizada, sequência definida no controlador central e arranjo de funcionalidades fixas não dão conta das novas demandas fabris. Os equipamentos passam a se comportar como agentes de manufatura, num universo de multiagentes, que negociam entre si o processo requerido, propiciando o atendimento à variação de produto e dispondo de um número maior de funcionalidades, o que reduz o tempo de troca de processos. Um ensaio com sistemas de manufatura CIM, MES e auto-organizável é realizado, comparando seus resultados, frente a métricas que atendam a necessidade de produtos diversificados em um meio produtivo, onde os sistemas auto-organizáveis mostram seu valor aos novos requisitos de mercado. A auto-organização se apresentou como o sistema mais adequado para atender a requisitos de diversidade e customização de produtos.
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