Presencia de hojas en el enraizamiento de esquejes de Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze
DOI:
https://doi.org/10.21674/2448-0479.71.123-130Palabras clave:
Estaquillado, Propagación vegetativa, Penicilina, Planta medicinalResumen
El objetivo de este trabajo fue evaluar la relación entre la presencia de hojas y el enraizamiento de esquejes de Alternanthera brasiliana. A. brasiliana es una especie herbácea nativa muy utilizada en la medicina popular por sus propiedades analgésicas, cicatrizantes, antiinflamatorias y antimicrobianas. La técnica de reproducción vegetativa conocida como estaquillado ofrece una propagación más rápida y eficiente de las especies vegetales. Los esquejes de A. brasiliana se recolectaron de ramas herbáceas en marzo (otoño) de 2019. Se prepararon esquejes de 15 cm de largo y se dividieron en los siguientes grupos experimentales: esquejes sin hojas; esquejes con uno y dos pares de hojas cortadas por la mitad. Se distribuyeron 40 esquejes, en cuatro repeticiones, a cada grupo experimental. Los esquejes se plantaron en tubos que contenían una mezcla de sustrato orgánico comercial y vermiculita (1:1), permaneciendo en una casa de cultivo con riego semiautomático al amanecer y al anochecer. Las evaluaciones se realizaron al cabo de 47 días, observándose las siguientes variables: porcentaje de esquejes arraigados; esquejes con callosidades; esquejes vivos y muertos, presencia y número de brotes, longitud y número medio de raíces. Se pudo concluir que ambos parámetros (presencia y número de hojas) no influyen en el enraizamiento de esquejes de A. brasiliana. Esto se explica por la alta producción endógena de hormonas de enraizamiento, como la auxina. Así, conforme la literatura publicada, se demostró que A. brasiliana puede considerarse una especie de fácil enraizamiento.
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